Arquivo do mês: fevereiro 2011

Ilhéus, a terra do cacau | parte 2

Depois de um belo almoço caseiro na sede da fazenda Leão de Ouro com Pedro e Lúcia, fomos visitar uma incrível fazenda de flores tropicais do seu amigo Helvécio Starling, a Fazenda Liberdade.

Helvécio e Lúcia

Logo que chegamos na fazenda, Helvécio nos recepcionou com o seu jeito doce e calmo. Quando vi as flores que ele cultiva, entendi porque ele tem aquele ar. Cada uma mais linda que a outra! Sem falar nas cores exuberantes e formas exóticas dessas flores tropicais! Fiquei boquiaberta com a beleza única de cada uma delas.

"Bastão Porcelana" é o nome dessa flor, que tem uma textura mesmo de porcelana

Na Antroposofia, diz-se que as flores são as partes do mundo vegetal que mais se aproximam do mundo animal (anima = alma). Ou seja, são a expressão da alma do mundo vegetal. Dá para sentir a alma tropical dessas flores, na sua força e na sua extravagância.

essa é impressionante!

eu acho que o nome dessa é "H. Sassy", mas não tenho certeza...

"Alpinia"

o acabamento na pós-colheita que eles dão é de um cuidado absoluto

essa parece ser a "H. Jaquinii"

Fora as flores, Helvécio cultiva também folhagens tropicais para compor os arranjos e árvores frutíferas.

urucum verde

O Helvécio tem uma paixão; o Antúrio. Ele cultiva com o maior carinho diversas variedades dessa flor.  Verde e rosa, branco, branco e verde, vermelho, etc.

Antúrios são a paixão do Helvécio. Essa é rosa e verde.

Antúrio Branco

Antúrio Branco e Rosa

Existem outras fazendas que produzem flores tropicais na região, mas que tem um acabamento pós-colheita tão impecável, só a Fazenda Liberdade. Eles fornecem para a maioria dos grandes resorts e hotéis da área.

limpeza minuciosa das flores em tanques próprios para esse fim

empacotamento

as flores tropicais recebendo o cuidadoso tratamento que elas merecem

Fiquei muito impressionada com a qualidade das flores do Helvécio e perguntei se ele as exporta e ele disse que não. As vendas dele são na maior parte na própria região. Algum florista de São Paulo interessado? Se eu fosse uma, não iria hesitar em tê-lo como fornecedor! Fico só imaginando os arranjos incríveis que daria para fazer com essas flores.

Ilhéus, a terra do cacau | parte 1

Dia 02 de fevereiro de 2011, peguei o avião rumo à Ilhéus. Pedro e Lúcia Spinola, amigos do meu pai e proprietários de uma fazenda de cacau, me convidaram para conhecer essa terra e as possibilidades do cacau como matéria prima para os meus sabonetes e cosméticos. Eu, que amo viajar, principalmente para lugares desconhecidos, simplesmente adorei a proposta da viagem de pesquisa de matéria prima, unindo o útil e o (muito) agradável. Tenho sorte mesmo de trabalhar com o que gosto e ainda viajar para lugares como Ilhéus e entrar em contato com o fruto que sua terra produz.

Lúcia e eu com a catedral de Ilhéus ao fundo, no fim de tarde do meu primeiro dia na cidade

praia na cidade de Ilhéus

A cidade de Ilhéus é bem simpática, com ótimas vistas e uma brisa constante, bem agradável. Para mim, que passei uma parte da infância no Rio, é muito bom sair de São Paulo e chegar numa cidade com praia. De repente me lembro de que sinto falta disso.

uma pequena igreja com estampa de oncinha numa ladeira em Ilhéus

Nessa tarde, fomos visitar o Instituto Cabruca, uma ONG que tem como sua missão “gerar oportunidades para o desenvolvimento da região cacaueira do Sul da Bahia por meio da valorização e conservação do sistema de produção cacau-cabruca e da Mata Atlântica”. O sistema de produção de cacau no sul da Bahia se chama “cabruca”, que é caracterizado pelo plantio do cacau sob a sombra das árvores da Mata Atlântica após a mata ter sido “cabrucada”, isto é, ter sido raleada deixando-se algumas árvores adultas sombreadoras. É um sistema único no mundo, que vem sendo aplicado há mais de dois séculos na região e seus benefícios são enormes, principalmente no que diz respeito à conservação da biodiversidade. Ele ajuda na redução da erosão dos solos, produz madeira, sementes, óleos e resinas, flores e frutos, possui espécies melíferas, oleaginosas e fixadoras de nitrogênio, além de servir como corredores entre trechos de mata nativa.

Pude ver com os meus olhos e andar com os meus pés numa cabruca de verdade, na fazenda de Pedro e Lúcia, e realmente é um sistema extremamente rico. Você não sente que está numa plantação e sim no meio do mato. Segundo o Instituto Cabruca, estima-se que 70% dos 6.800km2 de plantações de cacau na região do Sul da Bahia seja cabruca, que é considerada uma das mais protegidas do mundo. As variadíssimas espécies nativas encontradas nas cabrucas incluem jatobá, pau brasil, copaíba, vinhático, putumuju, jequitibá, cedro, sapucaia, etc. Toda essa complexa e sofisticada existência ajuda o produtor a otimizar nutrientes, reduzir danos por inseto, aumentar a longevidade do cacaueiro, que pode chegar aos impressionantes 100 anos (perdendo um pouco da produtividade a partir dos 50 anos), e diminuir a dependência de insumos químicos.

O instituto promove pesquisas em técnicas agroecológicas e orgânicas de produção de cacau para famílias de agricultores familiar e assentados rurais, ajuda os produtores na certificação orgânica, promove capacitação e geração de renda a partir da coleta de sementes e produção de mudas florestais nativas em assentamentos rurais, além de participar de diversos meios de diálogo sobre o cacau e sua cultura. Eles realizam também levantamentos sobre a composição de espécies arbóreas existentes nas cabrucas e entrevistas com os produtores de cacau para traçar o seu perfil e a sua relação com aspectos socio-ambientais do meio regional.

Para mim, que não conhecia absolutamente nada sobre o cultivo do cacau, foi uma aula e tanto a conversa que tivemos nesse final de tarde com o Durval Mello, Secretário Executivo do Instituto Cabruca. Conversando sobre a minha produção artesanal de cosméticos naturais e que tipo de matéria prima poderia ser interessante como ingrediente, fiquei um pouco surpresa ao saber que não se produz muito a manteiga de cacau para fins cosméticos naquela região. A produção do cacau, aparentemente, é exclusivamente para fins alimentares, principalmente, como chocolate. Porém, o Durval teve a ideia de me mostrar uma coisa chamada líquor de cacau. É uma pasta espessa obtida através da moagem das sementes do cacau trituradas. A aparência é quase igual a um chocolate meio amargo e o aroma é característico de um chocolate de boa qualidade. Mas ali não tem ainda nem açúcar, nem leite, nem aromatizantes como a baunilha, que compõem um chocolate. É a massa do cacau puro. A sugestão é que eu tente fazer um sabonete de cacau a partir desse líquor. Adorei a ideia! Não vejo a hora de fazer esse experimento.

No dia seguinte, acordamos bem cedinho (ainda bem que lá não tem horário de verão e 6h30 da manhã era 7h30 para o meu relógio biológico de São Paulo :D) e fomos à fazenda de Pedro e Lúcia. Mas antes, passamos numa fazenda de cupuaçu, que ficava no caminho. É que eu tinha mostrado para a Lúcia a minha manteiga de cupuaçu e ela gostou muito, então teve a ideia de me mostrar uma fazenda de cupuaçu que ela conhece, muito bonita e bem organizada.

o fruto do cupuaçu

o cupuaçu na árvore

o cupuaçu só pode ser colhido do chão, depois que tiver amaduecido e caído sozinho

Fomos muito bem recebidos e nos mostraram primeiro o local onde é retirada a polpa da fruta para logo em seguida ser congelada. Ali mesmo na fazenda, eles têm uma camara fria para conservar a polpa. Muito bem equipados! Lúcia e eu quisemos muito saber se eles extraem a manteiga de cupuaçu, e não só a polpa, mas a resposta foi negativa. Que pena, pensamos, pois poderiam aproveitar tanto a polpa quanto a manteiga que se extrai da semente dessa fruta maravilhosa. A manteiga de cupuaçu é um dos melhores hidratantes de pele que existe. Ela tem uma alta capacidade de absorver água e passando na pele, ela ajuda a reter a sua umidade. Deixa a pele super macia e vitalizada. Eu adoro! Além de deixar a pele incrível, tem um aroma natural muito gostoso, um pouco parecido com o da manteiga de cacau. Foi nesse dia que eu soube que o cacau e o cupuaçu são da mesma família!

essa é a flor do cupuaçu. minúscula e muito bonitinha.

Em seguida visitamos a plantação do cupuaçu. Deu para ver as diferentes fases de crescimento do fruto, começando pela flor. Ela é minúscula, mas é dela que nasce o bebezinho do fruto.

o da ponta esquerda é a flor, os dois do meio são bebezinhos do fruto e o fechadinho da direita é antes da flor abrir

Saímos da fazenda de cupuaçu e seguimos rumo à fazenda de cacau Leão de Ouro, de Pedro e Lúcia. Fiquei simplesmente impressionada com a qualidade da estrada daquela região. Acho que não tinha um buraco sequer. O caminho é muito bonito, com várias fazendas e muita vegetação das “cabrucas”.

a estrada impecável da Costa do Cacau

uma das várias fazendas de cacau da região

Chegando na fazenda, a Lúcia me emprestou uma camiseta, uma calça jeans e um par de botas para andarmos nas plantações. O “look” é para se proteger dos arranhões das diversas plantas e de outros possíveis (porém bem raros) problemas maiores como cobra e outros animais, já que a cabruca é uma mata um pouco mais arejada.

sede da fazenda

uma família de patinhos da fazenda

a flor do cacau

Aqui também, pude ver os vários estágios do cacau, desde a flor até o fruto maduro. A flor é uma coisinha pequenininha, quase inexpressiva. Não dá nem pra acreditar que dali nasce um fruto tão poderoso.

um micro bebezinho de cacau nascendo da flor

um bebê que cresceu um pouco e já começa a adquirir a cor e o formato do fruto do cacau

o fruto já crescido do cacau

Existe uma doença chamada Vassoura-de-bruxa, causada por um fungo, que devastou muitas das plantações de cacau de Ilhéus nos anos 90. É um pouco como a filoxera que destruiu os vinhedos na França no século 19. Para se proteger dessa praga, os agricultores estão adotando várias estratégias e uma delas é o uso de variedades clonais resistentes à Vassoura-de-bruxa. A clonagem é a reprodução assexuada da planta e um dos meios para se fazer isso é a enxertia.

muda enxertada

muda de cacaueiro plantada. os pedaços de tronco de bananeira protegem a muda e mantem o solo perto da raíz úmido.

frutos de cacau

cacaueiro carregado de cacau

uma outra variedade de cacau. existem várias.

cacaueiro novo enxertado no antigo, produzindo dois tipos de cacau diferentes

Essa foto de cima é bem interessante. É o exemplo de uma convivência pacífica entre o velho e o novo. A parte de baixo produz a variedade original, mais antiga do cacau, que são esses frutos mais amarelos e um pouco mais arredondados. Uma variedade clonada foi enxertada nela e agora produz, na parte de cima, os frutos do tipo novo, mais avermelhado e comprido.

colhendo um fruto maduro para degustarmos a polpa

esse é o fruto de um cacaueiro bem antigo

que emoção, poder degustar a polpa fresca do cacau colhido na hora!

abrindo o cacau...

a polpa é uma delícia!

uma das várias plantas antigas que cruzamos andando pela cabruca

uma outra, bem antiga e bem original!

outra variedade de cacau a ser degustada

é incrível como cada variedade de cacau tem um sabor diferente. em um, senti um gosto parecido com a maçã. em outro, mais para o abacaxi.

Vendo assim, parece que plantar cacau é só deixar o fruto nascer no mato, junto com as outras espécies nativas. Mas não é nada disso. Dá um trabalho e tanto. Eu acompanhei a caminhada da Lúcia com sua equipe  e vi o quanto de trabalho tem pra fazer. Tem que roçar, aparar alguns galhos de árvores que estão fazendo sombra demais no cacaueiro, verificar a existência de doenças e pragas, conferir o crescimento das mudas recém plantadas e muito mais. A cabruca, não é simplesmente um mato e sim um sistema que precisa ser muito bem equilibrado para os cacaueiros, fazendo um pouco de sombra mas não a ponto de não receberem mais luz.

Já de volta à sede da fazenda depois da caminhada, a Lúcia pegou um saco de amêndoas de cacau já fermentadas e foi cortando-as no meio e colocando-as numa tábua com uns furinhos. Explicou ela que é um método de classificação da fermentação.

a amêndoa do cacau fermentada

cortando a amêndoa do cacau no meio

dá para ver se a fermentação foi bem feita pela cor e pelas veias

Ao cortar as amêndoas no meio, vê-se as veias que se formam em suas partes internas. Esse já é um sinal de boa fermentação. A outra coisa importante a conferir é a cor. Se ela estiver mais roxeada, significa que a fermentação foi atingida, porém que poderia ter ficado mais tempo, ou seja, foi um pouco insuficiente. Quando ela está mais para o marrom escuro, é sinal de que foi bem fermentada. O ideal, disse a Lúcia, é que numa amostra de 100gr, você tenha uma mistura dessas duas cores, pois se tiver só da marrom, pode ser que a fermentação tenha sido excessiva e se tiver só da roxeada, o contrário.

a tábua com os furinhos para classificar as amêndoas de cacau fermentadas

Lúcia conferindo as suas amêndoas de cacau

parece que temos uma boa mistura

To be continued

óleo corporal aromático Verão 2011 | edição limitada termina no dia 20/03!

Aqui no nosso hemisfério, o verão está se aproximando do final e vale lembrar que precisamos redobrar os cuidados da pele, que foi bastante exposta ao sol, ao vento e ao mar. O óleo corporal aromático Verão 2011 é um grande aliado nesse momento!

A mistura dos nutrientes óleos de buriti da Amazônia, de semente de maracujá e de semente de girassol, todos orgânicos e extra-virgens, ajudam a hidratar e a recuperar a vitalidade da pele, sendo ideal para o pós-sol. Pode ser usado como hidratante e desodorante corporal, para massagens ou como óleo de banho.
A sua deliciosa fragrância foi criada com uma sinergia de puros óleos essenciais de petitgrain de mexerica carioca, de palmarosa e de ho wood, resultando num aroma cítrico com um fundo de madeira. Essa sinergia cheia de energia vital das plantas, tem também propriedades terapêuticas que atuam no físico, no mental e no emocional. É um desodorante corporal natural, rejuvenescedor da pele e hidratante. É anti-stress e relaxante, libera sentimentos contidos e reprimidos e ajuda a clarear a mente.
A sua cor é vibrante como o sol do verão! A sua textura é leve e não deixa a pele oleosa, pois o óleo é facilmente absorvido pelos poros.

O óleo corporal aromático Verão 2011 é uma edição limitada, que termina no dia 20/03, junto com o verão, dando lugar ao outono e ao seu óleo da estação. Ele está disponível em dois tamanhos, 60ml (R$20,00) e 120ml (R$32,00). Disponível para compra no site da SACHI.

sabonetes na loja

Finalmente a loja ficou novamente com cara de loja, com sabonetes na prateleira! Desculpem a ausência anterior, devido à grande demanda do final de ano. Como os sabonetes demoram 1 mês para ficarem prontos, aos poucos foram preenchendo a vitrine.

Volte sempre, pois terei mais novidades pela frente 🙂

soap #20 Ucuúba & Açaí • 3

Terceiro lote do sabonete Ucuúba & Açaí. Um sabonete bem amazônico! A manteiga de ucuúba, extraída da planta amazônica de mesmo nome, tem ações antiinflamatéoria, cicatrizante, anti-séptica, hidratante, emoliente e revitalizante. Tem um alto poder de renovação celular. (Mais detalhes nos posts do lote 1 e do lote 2.)

O açaí também é um maravilhoso ingrediente amazônico para sabonetes e cosméticos. Ele tem um alto teor de antioxidantes e isso ajuda a pele a retardar o processo de envelhecimento.

O resultado é um sabonete muito benéfico para todos os tipos de pele e em especial para a pele sensível. Muito bom também para peles com problemas como a acne inflamada, por causa de sua ação cicatrizante e antiinflamatória. Sua espuma é densa e abundante é ótimo para os homens se barbearem também.

A manteiga de ucuúba tem um alto poder de fusão. Precisa ser derretida junto com os outros óleos sólidos como o de palma e o de babaçu.

A cor da mistura de todos os óleos é bem escura, mas depois de acrescentar a lixívia, ela vai clareando.

A manteiga de ucuúba tem um alto índice de saponificação e é muito rápido para a massa atingir o ponto do trace. Se bobear, a massa vai endurecendo muito rapidamente, por isso tem que ser jogo rápido para fazer todo o processo, mas tomando cuidado para misturar tudo muito bem.

Mantive basicamente a mesma fragrância das versões anteriores. Ela é profunda, doce e ainda tem um frescor. É uma sinergia de óleos essenciais de patchouli, sálvia esclareia e capim limão. A lavanda, que tinha nas outras versões, eu eliminei da mistura dessa vez. Ainda assim ficou bem parecida, só que talvez um pouco mais refrescante.

Fiz uma experiência reduzindo a proporção da água, para ver se o sabonete fica um pouco mais duro. Ele já passou pelo seu período de maturação e realmente ficou mais duro mesmo.

Produção: 07/01/2011

Liberado: 05/02/2011

Ingredientes

  1. manteiga de ucuúba orgânica
  2. azeite de oliva extra virgem
  3. óleo de babaçu
  4. óleo de palma orgânico e kosher
  5. água desmineralizada
  6. NaOH
  7. açaí em pó
  8. OE patchouli
  9. OE capim limão
  10. OE salvia esclaréia

soap #7 Chá Verde • 3

Terceira versão do meu sabonete de chá verde.

Dessa vez usei o chá verde tipo ban-tchá da marca Mãe Terra. Ele é igualmente orgânico. As folhas do chá verde ficaram em infusão no azeite de oliva extra virgem durante mais de um mês. Eu usei 400g de azeite para 40g de chá verde. A infusão serve para transferir as propriedades do chá verde para o óleo e assim obtenho um óleo ainda mais terapêutico para a produção do sabonete.

O chá verde contem maravilhosos nutrientes para a pele como as vitaminas A e C e principalmente a catequina, um super antioxidante. Os antioxidantes naturais são os nossos melhores amigos quando queremos retardar o envelhecimento, portanto, um ótimo ingrediente para os cuidados da pele!

No Japão, já existe um sem número de cosméticos à base de chá verde. Ele ajuda a clarear manchas, tem ações rejuvenescedoras, previne contra a acne, é anti-séptico e adstringente e ainda ajuda a equilibrar peles oleosas.

Olha que cor linda que ficou o óleo obtido depois de coar a infusão. Um verde bem escuro e bonito.

Agora que eu tenho os moldes abertos, fico querendo fazer sabonetes em duas camadas e dessa vez tentei fazer em dois tons de verde. Para isso, acrescentei óleo de abacate na massa da camada superior para escurecer o verde. Só que a massa original já estava bem verde por conta do chá verde e daí a diferença ficou um pouco sutil… mas ficou bonitinho mesmo assim 😀

A fragrância da versão anterior era com gengibre e cítricos. O gengibre tem uma qualidade que aquece e como agora é pleno verão, queria dessa vez algo mais refrescante. Troquei o gengibre pelo hinoki dourado, que é um cedro japonês. Com ele, misturei 3 tipos de cítricos, o limão siciliano, o tahiti e a mandarina. Gosto muito da mistura da madeira com cítricos.

Produção: 05/01/2011

Liberado: 03/02/2011

  1. azeite de oliva extra virgem macerado com chá verde orgânico
  2. óleo de babaçu orgânico
  3. óleo de palma orgânico e kosher
  4. óleo de rícino
  5. óleo de abacate extra virgem orgânico (super fat)
  6. água desmineralizada
  7. NaOH
  8. OE hinoki dourado
  9. OE limão siciliano maduro
  10. OE limão tahiti
  11. OE mandarina
  12. oleoresina de alecrim

SACHI no blog “Misturinha Feminina”

Encontrei outro blog que apresenta os meus cosméticos artesanais. Fiquei feliz 🙂

http://misturinhafeminina.blogspot.com/2010/11/sachi-cosmeticos-naturais.html

SACHI no blog da Enjoy

Olha o que encontrei, navegando no google 🙂

http://www.enjoyrio.com.br/blog/tag/sachi/